Hoje pela manhã, a penitenciária Nelson Hungria, localizada em Contagem e que detém o passe do goleiro Bruno, renovou o contrato com o preso por mais quatro anos, assegurando seus direitos penais até a temporada de 2015.
A renovação, que já vinha sendo discutida há quase 6 meses, aconteceu após reunião na sede da prisão com o diretor da penitenciária.
“Renovar com Bruno era a nossa prioridade para o ano que vem”, afirmou o diretor-geral da penitenciária, Alvenir José da Silva. “Na verdade, a chegada dele faz parte de um projeto maior para nosso complexo penal”, adiantou.
Desde que deixou o Flamengo, Bruno foi assediado por Presidente Bernardes e Franco da Rocha, surgiram inclusive rumores de uma tranferência internaconal para Guantánamo.
“Sabemos que muitas penitenciárias têm mais estrutura melhor que a nossa, mas Bruno compreendeu que nosso projeto era bastante sério e decidiu renovar conosco”, disse Silva.Segundo Bruno, o tempo de contrato foi um fator decisivo na negociação.“Eles queriam que eu assinasse por 30 anos, mas não acho que faz mais sentido hoje em dia um contrato tão longo. Quero poder terminar a minha carreira em Bangu, pertinho do Flamengo, meu time do coração”.
Entre as exigências de Bruno, está o desejo de ter um uniforme diferente dos colegas de concentração. “É importante que o goleiro use outra cor, por isso pedi um uniforme que não fosse laranja”, disse Bruno aos jornalistas.
Outro ponto que o goleiro levou em consideração foi a estrutura do presídio de Contagem. “A diretoria pensa bastante nos atletas, em como deixá-los bem preparados para as competições”, contou Bruno.
“Nosso campo de treinamento é de terra batida esburacada, me lembra muito o gramado do Maracanã. Além disso, a concentração é pensada para proporcionar grande integração entre os atletas, nos permite ter um contato bem íntimo”, completou o atrela.
A expectativa é a de que Bruno fique em Contagem mesmo após término do contrato. “Depois de 2015, ele terá que aguardar a abertura da janela de transferências, que no caso dele pode nunca ocorrer”, comentou o diretor.
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